segunda-feira, 29 de janeiro de 2007

Dez conselhos em assuntos sexuais para os jovens

1) Evite más companhias. Se você andar com maus elementos ficará dominado por eles. A Bíblia diz: "Retirai-vos do meio deles, não toqueis em coisas impuras" (II Co. 6).

2) Evite o segundo olhar. Você não pode controlar o primeiro, mas pode evitar o segundo, que se torna cobiça.

3) Discipline suas conversas. Evite piadas e histórias com sentido duvidoso. "As más conversações corrompem os bons costumes" (I Co 15:33).

4) Tenha cuidado com a maneira de vestir-se. Deve ser um assunto entre você e Deus as roupas que usa. Uma jovem recém-convertida falou: De agora em diante vou vestir-me como se Jesus fosse o meu acompanhante.

5) Escolha cuidadosamente os filmes e programas de televisão que assiste.

6) Tome cuidado com o que você lê. Muito da literatura contemporânea apela ao instinto sexual.

7) Esteja em guarda com respeito a seu tempo de folga. Davi tinha o tempo em suas mãos, viu Beteseba e caiu em complicações.

8) Faça uma regra de nunca se envolver em namoro pesado. Jovens cristãos deviam orar antes de cada encontro. A moça que tem Jesus Cristo em seu coração possui um poder sobrenatural para dizer "não" aos avanços de qualquer rapaz. E o rapaz que conhece Jesus Cristo tem poder para disciplinar sua vida.

9) Gaste muito tempo com as Escrituras. O salmista disse: "Guardo no meu coração a tua palavra para não pecar contra ti". (Sl 119:11). Memorize versículos e quando a tentação chegar, cite-os. A palavra de Deus é a única coisa à qual satanás não pode se opor.

10) Tenha Jesus Cristo em seu coração e vida. Deus o ama e uma forte fé Nele tem guardado muitos homens e mulheres de cometer imoralidades (I Jo 2:14)

BILLY GRAHAM

domingo, 28 de janeiro de 2007

E quanto à Trindade?

Questão: Os cristãos geralmente acreditam na Trindade, um "Deus" que é três pessoas e apenas um Ser supremo. No entanto, a palavra "Trindade" não aparece nem uma vez sequer na Bíblia, que afirma claramente que há apenas um Deus, não três. Como você poderia justificar a crença na "Trindade" fundamentado na Bíblia?

Resposta: Há apenas dois conceitos básicos de Deus: (1) panteísmo/naturalismo — em que o universo é Deus; e (2) sobrenaturalismo — em que Deus ou os deuses existem de forma distinta e separada do universo. Já demonstramos a tolice desse primeiro conceito, o que nos deixa apenas com o último. No sobrenaturalismo há duas visões opostas: (1) politeísmo — em que há muitos deuses (tanto os mórmons quanto os hinduístas são politeístas); e (2) monoteísmo — em que há apenas um Deus. Já demonstramos que o politeísmo também tem falhas desastrosas. O problema básico é a diversidade sem unidade.
Há também duas visões opostas no monoteísmo: (1) a crença de que Deus é um ser unitário, como no islamismo e judaísmo que insistem que Alá ou Jeová é "um", o que significa um ser sozinho. A mesma crença também é defendida pelas seitas pseudocristãs como As Testemunhas de Jeová e Pentecostais Unitarístas, que negam a Trindade e afirmam que Pai, Filho e Espírito Santo são três "títulos" ou "funções" de Deus. Aqui, a falha desastrosa é a unidade sem diversidade.

A Necessidade de Unidade e Diversidade

Está claro que Deus possui tanto a unidade quanto a diversidade. O Alá do Islã, ou o Jeová das testemunhas de Jeová e judeus, ou o Deus dos grupos "cristão" unitarista seriam incompletos em si mesmos. Eles seriam incapazes de amar, ter comunhão ou ami­zade antes de criar outros seres capazes de interagir com eles demonstrando essas qualidades. Por sua própria natureza, a qua­lidade de amar e a capacidade para comunhão e amizade exigem um outro ser pessoal com quem compartilhar. E Deus não poderia compartilhar a si mesmo de forma plena a não ser com um outro ser igual a Ele. A Bíblia diz que "Deus é caridade [amor]" em si mesmo. Isso só poderia ser verdade se Deus mesmo consistisse de uma pluralidade de ser que, embora separados e distintos, fossem um.
Apesar da palavra "Trindade" não ocorrer na Bíblia, o con­ceito é claramente ali expresso. A Bíblia apresenta um Deus que não precisou criar nem um ser para experimentar amor, comu­nhão e amizade. Esse Deus é completo em si mesmo e tem exis­tência própria e eterna em três pessoas: Pai, Filho e Espírito Santo, individualmente distintos um do outro, mas, ao mesmo tempo, eternamente um. Essas três pessoas já existiam antes mesmo que o universo, os anjos ou o homem fossem criados.
Em contraste, o Deus do islamismo e o Deus do judaísmo contemporâneo não podem ser amor em si mesmos e pois quem poderia amar na solidão antes da criação de ou­tros seres pessoais? Tal deficiência em Deus afetaria o homem, que em todos os aspectos de seu ser foi feito à imagem de Deus.

Pluralidade e Singularidade: ambos se Aplicam

O primeiro versículo da Bíblia apresenta Deus como um ser plural: "No princípio, criou Deus os céus e a terra". Se Deus fosse um personagem unitário, então a palavra singular para Deus, Eloah seria utilizada. No entanto, em vez da forma singular, o plural, Elohim, que literalmente significa Deuses é usada. No en­tanto, o verbo, bara, utilizado com Elohim, está no singular. Esse Substantivo plural (Elohim) é utilizado para se referir a Deus mais de 2.500 vezes no Antigo Testamento e, quase sempre, com o verbo no singular, indicando assim tanto unidade e diversidade quanto singularidade e pluralidade no Deus da Bíblia. Foi Elohim (Deuses) que, nesse primeiro capítulo de Gênesis, disse posterior­mente: "Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa Semelhança" (v. 26; grifo do autor).
Na sarça ardente, Deus (Elohim — literalmente Deuses) disse a Moisés: "Eu Sou o que Sou" (Êx 3.14). Aqui, Elohim (Deuses) Fala, mas não diz: "Nós somos o que somos". Antes diz: Eu sou o sou. Tampouco a palavra Elohim é a única forma na qual a pluralidade de Deus é apresentada.
Observe, por exemplo, Salmos 149.2: "Alegre-se Israel na­quele que o fez" (em hebraico, "fabricantes"); Eclesiastes 12.1: "Lembra-te do Criador nos dias da tua mocidade" (em hebraico, “criadores”); e em Isaías 54.5: "Porque o teu Criador é o teu marido" (em hebraico, "criadores" e "maridos"). O unitarismo não tem explicação para esta apresentação consistente, ao longo de todo o Antigo Testamento, tanto da unidade quanto da pluralidade de Deus.
Bem no cerne da confissão de Israel, em Deuteronômio 6.4, em que declara: "que Deus é o único SENHOR" (conhecido como shema), essa é a forma plural para Deus (elohenu): "Ouve, Israel, o Senhor, nosso Deus, é o único Senhor" (Shema yisroel adonai elohenu adonai echad). A palavra utilizada para único, echad significa, com freqüência, a unidade de mais de um. Se essa não fosse a intenção, então yachid, que significa o unitário e o um absoluto, seria utilizada. A palavra echad, por exemplo, é utilizada em Gênesis 2.24, em que homem e mulher tornam-se "ambos uma carne"; em Êxodo 36.13 (grifo do autor), quando as várias partes tornam-se "assim, um tabernáculo" (grifo do autor); em 2 Samuel 2.25, quando muitos soldados "fizeram um batalhão" (grifo do autor); e, assim, em vários outros textos.
Isaías, o grande profeta hebreu, declarou a respeito do nasci­mento do Messias: "Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; e o principado está sobre os seus ombros; e o seu nome será Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade..." (Is 9.6; grifo do autor) Esse conceito não é encontrado em nenhuma outra literatura de outras religiões mundiais, mas é exclusivo da Bíblia: Um filho nasceria neste mundo, e apesar de ser homem, seria o Deus Forte. Embora fosse Filho, Ele seria ao mesmo tempo o Pai da Eternidade.
Isaías apresenta claramente a deidade de Cristo, a paternidade de Deus e a unidade do Pai e do Filho. Todas as três pessoas da Trindade (Pai, Filho e Espírito Santo) são claramente vistas no seguinte texto: "... desde o princípio [...] eu estava ali; e, agora, o Senhor Jeová me enviou o seu Espírito" (Is 48.16). Só poderia ser Deus quem está falando, esse único que existe desde o prin­cípio; no entanto, Ele diz que foi enviado por Deus e por seu Espírito. Na Trindade, duas pessoas são invisíveis (Deus Pai e o Espírito de Deus) ao passo que uma é visível, o Filho de Deus que se tornou homem.

Algumas Analogias Úteis

Como podemos entender completamente este conceito das três pessoas, em que cada uma é separada e distinta (o Pai não é o Filho, e o Filho não é o Espírito Santo), mas que são um Deus? É impossível compreender isso. Os críticos argumentam que como a Trindade não pode ser completamente explicada pela razão hu­mana, não pode, portanto, ser verdadeira. No entanto, quem poderia explicar totalmente Deus mesmo se Ele fosse apenas uma entidade unitária? Ninguém. Não conseguimos sequer explicar a alma e o espírito humanos, muito menos o Espírito de Deus, embora todos esses termos sejam usados repetidamente na Bíblia.
Entretanto, podemos ver analogias à Trindade em todos os lugares. O universo é composto de três elementos: espaço, tempo e matéria. Os primeiros dois são invisíveis mas a matéria é visível.
Cada um desses três é dividido em três: comprimento, largura e altura; passado, presente e futuro; energia, movimento e fenômeno. Comprimento, largura e altura são separados e distintos um do outro, portanto, são um, pois cada um é o todo. O compri­mento contém todo o espaço, assim como a largura e a altura. O mesmo acontece com o tempo: passado, presente e futuro são distintos um do outro e, portanto, cada um é o todo. E aqui mais uma vez, dois deles (passado e futuro) são invisíveis, ao passo que o presente é visível.
O homem, que foi feito "à imagem de Deus" (Gn 1.27; 9.6; etc.) é formado de três elementos: corpo, alma e espírito, dos quais, mais uma vez, dois (alma e espírito) são invisíveis, e um, o corpo, é visível. A forma como o homem funciona como um ser também reflete a mesma analogia da Trindade. Concebemos algo em nos­sa mente (invisível), talvez um poema ou uma sinfonia; expres­samos isso por meio da fala, ou da escrita, ou da música e isso passa a fazer parte do presente, o mundo visível; depois é apreciada pela emoção, também, mais uma vez, invisível. Poderemos oferecer algumas analogias, mas essas devem ser suficientes. Não há dúvida de que a Bíblia apresenta claramente três pessoas distintas, e cada uma delas é Deus. Ao mesmo tempo, a afirmação clara de que há apenas um único e verdadeiro Deus é apresentada repetidamente para nós. Cristo ora ao Pai. Ele está orando para si mesmo? A Bíblia nos diz: "O Pai enviou seu Filho para Salvador do mundo" (1 Jo 4.14). Ele enviou a si mesmo? Ou será que algum "poder" orou por um "título" e o enviou, como a Igreja Pentecostal Unitária quer nos fazer crer?
Cristo disse: "As palavras que eu vos digo, não as digo de mim mesmo [de minha própria iniciativa], mas o Pai, que está em mim, é quem faz as obras" (Jo 14.10); "E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, [...] o Espírito da verdade" (Jo 14.16,17). Em todo o Novo Testamento, Pai, Filho e Espírito Santo são honrados separadamente e agem como Deus, mas apenas em concordância um com o outro.
Autor: Dave Hunt, em sua obra “Em defesa da fé cristã”.

quarta-feira, 10 de janeiro de 2007

Resposta aos posicionamentos ateístas de Michel Onfray

(Por: *Pr. Weber Firmino Alves)

Conta-se que certo cientista, apegado a seus pressupostos ateísticos aferrou para si o objetivo de provar empiricamente que a crença em Deus era uma influência da sociedade sobre o indivíduo, ou como diz Onfray na sua entrevista, “não há nada no cérebro além daquilo que é posto nele” e que “Deus e a religião são invenções puramente humanas”. O curioso cientista resolveu então educar uma criança recém-nascida em um ambiente totalmente livre da idéia de divindade, um lugar onde ela seria ensinada, mas nunca ouviria sequer o nome “Deus”. Será que existe este lugar? Ele resolveu então, isolá-la de ambientes nos quais recebesse influência de outros homens. Aquela seria a pesquisa prática de sua vida. Os anos se passaram e a criança cresceu e ainda no ápice da adolescência nunca ouviu falar de qualquer tipo de deus. Porém, em dada fase o pesquisador observou que havia um horário, no qual o jovem saía assiduamente. Resolvendo segui-lo às ocultas o cientista o encontrou num alto monte prostrado, clamando sobre uma pedra aos céus: - “Oh Grande Criador! Tu que fizeste todas as coisas, revela-te a mim porque eu desejo te conhecer!”.Diferente do que diz Onfray, a idéia da divindade não é uma criação do homem, mas pressupõe a existência de um Deus. A idéia de Deus, tal como a idéia de tempo, espaço, número, causa e efeito, bem e mal, é uma verdade primária ou fundamental, visto que se caracteriza por universalidade, necessidade e auto-evidência (AGUIAR, 1999, p. 46). O conceito de um criador é presente em todo o universo, é necessário para compreendermos alguns fatos fundamentais da vida, e também brota naturalmente no íntimo do homem, independendo, muitas vezes, de argumentos iniciais. Onfray afirma na sua entrevista que “a necessidade de Deus é cultivada culturalmente”, mas uma observação acurada da história comprova que não há um povo, cultura ou etnia, no qual a idéia da divindade – mediante o politeísmo ou o monoteísmo, esteja completamente ausente. Na sua entrevista concedida à revista Veja, Michel Onfray nega a existência de Deus em nome do que ele chama da liberdade do homem. No entanto, conforme demonstrado acima pelo Rev. Claudionor, mesmo com a suposta inexistência de Deus, a liberdade humana “não é assim tão livre”, visto que a vontade do indivíduo não é neutra, como parece afirmar “inocentemente” Onfray. Segundo Onfray, a liberdade humana é restringida de dois modos: *Pelas restrições preceptivas de Deus, pois os religiosos “odeiam o corpo, os desejos, a sexualidade...”. Onfray está fazendo referência certamente aos preceitos bíblicos que proíbem práticas como homossexualismo, incastidade etc. Entretanto, sob este mesmo ponto de vista, a liberdade humana também seria incompatível com a idéia de casamento e amor, pois muitas vezes homens casados – até mesmo ateus, abstêm-se de determinadas práticas (como o adultério) em nome do amor que sentem pelo cônjuge. Desta forma, um impulso que sobrevêm é subjugado pelo amor, e sua liberdade também é restringida. Se a liberdade humana é incompatível com a existência de Deus, também o é com a existência de qualquer outro ser, pois muitas vezes a liberdade do homem é restringida pela existência do próximo. *Pela providência de Deus que, conforme Onfray, é incompatível com a liberdade humana. A Bíblia Sagrada, estabelece de fato que há um Deus que governa o mundo e tudo o que nele há. Entretanto ela deixa claro que o indivíduo é responsável por suas próprias ações, e que o ponto de partida para suas ações não pode ser o plano de Deus, já que o homem não o conhece. Berkhof (2001, p.101) diz: “Os decretos divinos não são dirigidos aos homens como uma regra de ação, e não podem constituir uma regra assim, visto que o conteúdo deles só se torna conhecido pela sua realização, e depois desta”. A nossa experiência prova que colhemos dadas conseqüências porque nós mesmos tomamos determinadas atitudes, sem sentir qualquer coerção.Como destacou, em forma de indagação, o Rev. Claudionor, a abordagem de Onfray é extremamente preconceituosa. Quando, por exemplo, ele afirma que os questionamentos à religiosidade feitos pelo homem levam, invariavelmente, à conclusão chegada por ele, a saber, que Deus não existe. A isso ele chama de “razão, com R maiúsculo”, cujo uso “é a missão […] de todo filósofo que se dê ao respeito” (p.14). Isso é preconceito puro! O que se dizer acerca de filósofos reconhecidos mundialmente que acreditam em Deus?Aristóteles e Aquino já haviam afirmado a existência de “Deus” a partir do argumento da causa impulsora. René Descartes, filosofo racionalista - considerado por Jostein Garder (2004, p.253) como o fundador da filosofia dos novos tempos e primeiro construtor de um contemporâneo e coerente sistema filosófico, afirmava a existência de Deus a partir do que se chama “argumento teleológico”, isto é, o homem, que como ser pensante existe, tem a idéia de um ser perfeito, o qual, para de fato possuir os atributos da perfeição precisa existir. “…a noção de um ser perfeito tinha de vir, naturalmente, de outro ser perfeito […] um ser perfeito não seria perfeito se não existisse”. Descartes dizia, portanto, que a idéia de Deus é inata ao homem, tal “como a marca que o artista coloca em sua obra” (DESCARTES apud GAARDER, 2004, p. 258).O filósofo empirista Berkeley dizia que “só outro espírito pode ser a causa das idéias que formam nosso mundo material” e que “tudo vinha do espírito ‘onipresente, por meio do qual tudo existe’” (GAARDER, 2004, p. 304). Ele estava pensando em Deus.O filósofo protestante Kant, sob outro ponto de vista, afirmou a existência de Deus. Ele realmente acreditava que isso era impossível se provar pela razão, mas apenas pela fé, o que chamava de “postulado prático”. Kant dizia: “é moralmente necessário supor a existência de Deus” (KANT apud GAARDER, p.354).Com todas as convicções que tenhamos diferentes em alguns pontos defendidos por estes filósofos – e nós mesmos temos alguns, é extremamente prepotente a afirmação de que eles não se deram respeito como filósofos ou que sua razão, neste ponto de vista, não possuía “R” maiúsculo, inclusive porque os próprios Aristótoles, Aquino e Descartes estabeleceram argumentos racionais para provar a existência de Deus pela razão pura.A prepotência e o preconceito definitivamente não desaparecem das idéias de Onfray quando ainda afirma que “a idéia da criação divina é uma espécie de doença infantil do pensamento reflexivo”, e que “a crença em Deus só serve, justamente, para as crianças” (p.15), comparando inclusive com as lendas de Papai Noel, lendas folclóricas e contos de carochinha. É fato indubitável que o que leva alguém (seja ele um leigo, filósofo ou religioso) a acreditar em Deus é totalmente diferente daquilo que leva uma criança a acreditar nestas lendas.Como se não bastasse tudo isso, as contradições dos textos bíblicos apresentados pelo “grande” filósofo mais lido na França só existem na cabeça do próprio Onfray. O sexto mandamento, que diz “Não Matarás” (Ex. 20.13), faz parte do que costumamos chamar de aspecto moral da Lei de Deus e era dirigido a todos os homens como “os princípios morais eternos de Deus para suas criaturas morais”. A lei de Êxodo 21.15, por outro lado, faz parte do aspecto civil da Lei que autoriza, não o indivíduo, mas o Estado de Israel como nação a exercer o direito à pena capital pela quebra de um mandamento de Deus: honrar pai e mãe. Hilário mesmo é a interpretação literalista e bélica que Onfray faz à seguinte frase de Jesus: “...não vim trazer paz, mas espada” (Mt. 10.34). É claro no contexto que Jesus não estava ordenando aos discípulos que se armassem com espada e se preparassem para a guerra, mas estava falando sobre as conseqüentes dificuldades que seus seguidores enfrentariam dentro de sua própria casa. Esta interpretação fica esclarecida pelos próprios versos seguintes (vv.35-39).Por fim, Onfray subestima demasiadamente a natureza humana, afirmando que a filosofia disponibiliza ao homem “a apreensão do que é o mundo, do que pode ser a moral, a justiça, a regra do jogo para uma existência feliz entre os homens, sem que seja preciso recorrer a Deus…” (p.15). Esta esperança, não é muito diferente daquela que possui os homens na virada do séc. XIX para o séc. XX. A chegada do iluminismo trouxe aos homens a esperança que os problemas de moralidade, educação, saúde etc. seriam resolvidos com a razão e a ciência. A humanidade estava diante de um grande progresso, diziam eles, pois tinha em mãos a ciência que traria solução para os mais diversos problemas experimentados pelo homem ao longo de sua existência. A interpretação dialética da história proposta por Hegel e a teoria darwinista foi logo aplicada à utopia do progresso e os homens esperavam melhoras.A proposta de Comte era sair da era teológica, presente nas sociedades primitivas e avançar para a era positiva, fundamentada na razão e na ciência. Logo esta falsa esperança caiu por terra, diante das duas grandes guerras mundiais que o homem promoveu no começo do último século, inclusive, fazendo uso da própria razão e ciência. O problema moral do homem não é resolvido pela ciência ou pela filosofia, mas apenas por Deus, pois ele é o Criador e o Legislador da humanidade. A Bíblia não alimenta esta esperança utópica no homem: “[…] não há justo, nem um sequer”. Por mais que a filosofia ajude, ela sozinha nunca resolverá o problema moral do homem, pois o homem é pecador. A história revela a quantidade de filósofos extremamente imorais e que chegaram até mesmo a dar cabo de suas próprias vidas.Sinceramente, não se pode entender o que leva alguém a procurar forças onde não se tem para provar que algo que não existe “realmente não existe”. Se Deus realmente não existe, então porque tanto esforço para provar que Ele não existe? E se é assim tão simples, porque a turma ateísta de Onfray, incluindo filósofos do passado como o alemão Friedrich Nietzsche (1844-1900), não conseguiu definitivamente provar e convencer a humanidade que Deus não existe? Certamente a Escritura tem toda razão em dizer: “Diz o insensato no seu coração: Não há Deus” (Sl. 14.1).
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Por Weber Firmino AlvesBel. em Teologia, Licenciando em LetrasPastor da Congregação da IEC El-Shaddaiem Esperança-PB

BIBLIA DE ESTUDO DE GENEBRA. Trad. João Ferreira de Almeida. Edição Revista e Atualizada. São Paulo: Cultura Cristã e SBB, 1999.BERKHOF, Louis. Teologia Sistemática. São Paulo: Cultura Cristã, 2001, 720 p.GAARDER, Jostein. O Mundo de Sofia: Romance da história da filosofia. São Paulo: Cia das Letras, 2004LANDERS, John. Teologia Contemporânea. São Paulo: Juerp.SEVERA, Zacarias de Aguiar. Manual de Teologia Sistemática. Curitiba: A.D. Santos Editora, 1999, 490 p.

Aborto: Infanticídio Qualificado

Pr. Airton Evangelista da Costa
Qualificado porque premeditado. Os envolvidos sabem com antecedência o dia, a hora, o local e os instrumentos usados na execução das vítimas. E mais: o crime é cometido por motivo irrelevante, contra pessoas inocentes e indefesas.
O Código Penal estabelece pena de um a três anos de detenção para a gestante que “provocar aborto em si mesma ou consentir que outrem lho provoque” (Art.123). Para o crime de aborto deveria existir a figura do “homicídio qualificado”, como previsto no Art. 121: (a) por motivo fútil; (b) com emprego de veneno, fogo, explosivo, asfixia, tortura ou outro meio insidioso ou cruel, ou de que possa resultar perigo comum.
Dependendo do instrumento usado, a criança sofre ou não sofre tortura? Os meios usados são ou não são insidiosos ou cruéis? Consideradas tais circunstâncias, as penas deveriam ser de doze a trinta anos de detenção para parturientes, médicos, auxiliares e diretores dos hospitais envolvidos no crime.
À vista disso, urge que seja alterado o Artigo 123 do Código para atribuir ao aborto a natureza de crime hediondo e, portanto, qualificado. Minha proposta segue em direção contrária à que objetiva descriminar o aborto no Brasil e promover sua total liberação.
Com base na Lei de Deus – “não matarás” -, cujos princípios éticos e morais norteiam as constituições das nações cristãs, não podemos permitir a liberação do aborto. A punição severa, além do castigo no plano divino, é instrumento adequado no combate de tais crimes.
O ventre de uma mulher não pode se transformar num cárcere de horrores. O ser que ali é gerado pelo Autor da Vida não é um condenado à morte; é predestinado à vida – não importa se tenha um dia ou sete meses de existência uterina. Qualquer projeto de liberação do aborto é de origem satânica. O Diabo deseja matar o maior número possível de pessoas. Ele sabe que o homem é a obra-prima de Deus. Como não pode atingir o Criador, descarrega seu veneno contra as criaturas.
’”Vós tendes por pai ao diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai. Ele foi homicida desde o princípio, e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso, e pai da mentira. Mas, porque vos digo a verdade, não me credes. Quem dentre vós me convence de pecado? E se vos digo a verdade, por que não credes? (Jo 8.44-46).
Há tempo para os que estão com as mãos manchadas de sangue inocente. Que se arrependam de suas ações criminosas, recebam o Senhor Jesus como Salvador pessoal e livrem-se do tormento eterno. A vida humana, que começa na concepção, não pode ser tratada como uma questão técnica e puramente materialista. É danoso ao homem ignorar os absolutos morais de Deus, como faz a falsa filosofia do pós-modernismo.
A idéia dos materialistas é desvalorizar o ser humano enquanto em crescimento no ventre materno, reduzindo-o a uma questão meramente técnica e funcional. Todavia, o nascituro tem direito à mesma proteção dispensada às pessoas já nascidas. O Estatuto da Criança determina ser dever do poder público assegurar, “com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida da criança, mediante a efetivação de políticas sociais e públicas que permitam o nascimento e o desenvolvimento sadio e harmonioso em condições dignas de existência” (Art. 4º e 7º da Lei 8.069, de 13.07.1990).
As tentativas de legalizar o aborto colidem com esses dispositivos, que enfatizam a necessidade de o Estado propiciar ao bebê nascimento sadio. Daí porque “é assegurado à gestante, através do Sistema Único de Saúde, o atendimento pré e perinatal” (Art. 8º).
Vejam quanta insanidade! Os legisladores legislam em favor da criança que se encontra em gestação, para que, com “absoluta prioridade”, o período até o seu nascimento ocorra sem qualquer problema. Os defensores do aborto desejam eliminar a criança antes do nascimento. E querem ter o direito legal de promoverem a matança, sob os auspícios do Governo e recursos do SUS. Os abortistas querem eliminar as crianças antes do nascimento; a Lei as protege nesse período.
O Doador da Vida conhece o homem desde a concepção: “Antes que te formasse no ventre te conheci, e antes que saísses da madre, te santifiquei; às nações te dei por profeta” (Jr 1.5). Notem que o profeta foi santificado antes de nascer. Os abortistas dizem o contrário: “Antes de sair do ventre, a criança não passa de um conjunto de carne e osso informe e sem vida. Queremos o direito de tirá-la do ventre e jogá-la no lixo”.
Sei o quanto é difícil conter a atual tendência liberalista que despreza os valores éticos e morais. Mas deixo aqui o meu protesto e repúdio por tais práticas, contrárias à vontade do Criador da Vida.

*Airton Evangelista da Costa, É pastor-Presidente da Igreja Assembléia de Deus Palavra da Verdade, com sede em Aquiraz – Ceará.

Show Gospel: uma vela para Deus e outra para o Diabo?

(Por: *Gedeon Freire de Alencar)

No palco, o cantor de rap se esgoela: Vocês estão sentindo a presença de Deus? Então, digam amém! Ao meu lado, um casal de namorados (espero) desmentindo a mais famosa lei da física, além da presença de Deus, deve está sentindo outra coisa mais concreta. Este é o grande impasse da indústria gospel: é show ou é louvor? É diversão ou é adoração? E uma atividade espiritual ou carnal? São compatíveis ou antagônicas? Poderiam ser simultâneas e harmônicas ou simultâneas e contraditórias?

Didaticamente, vamos tematizar estas possibilidades dentro das seguintes hipóteses: l. Não é diversão, é adoração; 2. Não é adoração, é diversão; 3. Teologia do igual, mas separado ou junto, mas diferente.

1. Não é diversão, é adoração.

Louvor pode muito bem ser sintetizado em alegria. Quem disse que louvor precisa ser chato, sombrio e sorumbático? Essa é a idéia da teologia carrancuda medieval, basta lembrar que, neste período, o riso era creditado como atividade de satanás. Louvor é a expressão da felicidade. Da felicidade não apenas física, passageira, temporal, mas plena.

Ora, se posso – e devo – adorar a Deus com meu dinheiro, meus bens, meus dons, minha casa, enfim, minha vida, por que, então, não poderia adorá-lo com minha felicidade? Daí, que um show (pode-se questionar o termo, mas esse não é o momento da uma avaliação lingüística) além da possibilidade de louvar a Deus com minha voz, posso fazê-lo também com pescoço, braços, mãos, pernas, pés – enfim, com o corpo em sua totalidade.

Aliás, o próprio espaço físico, antes ou depois usado para outros fins, neste momento se transforma em espaço sacro. Nisso, inclusive, estão todas as demandas acústicas, sonoras, estéticas, logísticas e, por que não, econômicas. Tudo, sem excluir nenhum aspecto, pode ser usado para a glória de Deus. Portanto, mesmo com a possibilidade de que em algum momento o show pareça apenas diversão, não é diversão, pois, a alegria é também para glória de Deus.

Ora, há quinhentos anos também não se podia combinar louvor com trabalho, mas Lutero e Cia. subverteram isso. A teologia reformada abençoa o trabalho – sim, o trabalho físico – do carpinteiro, ferreiro, soldado, tanto quanto o exercício litúrgico, sóbrio, compenetrado e sacro de um sacerdote diante de Deus. Não existe uma atividade presunçosamente espiritual, mais sagrada que outra, mas todas – todas mesmo – atividades devem ser feitas para a glória de Deus.

2. Não é adoração, é diversão.

Deus é espírito e sua adoração deve transcender ao tempo e ao espaço. Dançar, pular, bater palmas, assobiar, gritar, tudo isso se reporta a atividades do corpo dentro de uma espacialidade e uma temporalidade determinado. Deus não está limitado, o louvor, portanto, transcende a tudo isso.

Show diz respeito a um grupo em busca de recursos financeiros e diversos outros em busca de entretenimento. Junta-se, então, estas diferentes demandas, dá-se uma lubrificada gospel neste arremedo de culto, com algumas frases chavões, manifesta-se alguns chiliques espirituolóides e a galera se esbalda no trenzinho, na paquera, na dança, e, na falta de outro nome, chama-se isso de louvor!

Louvor nasce na quietude da alma reconhecendo sua finitude diante majestade e santidade de Deus; passa fundamentalmente por uma postura de arrependimento de pecados, confissão e quietude. Como, então, isso seria possível em um ambiente barulhento, cheios de refletores e com canhões de luz, estroboscópios, pessoas entrando e saindo, bebendo refrigerantes, dando gargalhadas, apreciando o visual incrementado uns dos outros e, sobretudo dançando, dançando muito. Isto pode ser diversão, entretenimento, hobby, atividade lúdica ou, dirão alguns, carnalidade, menos adoração.

3. Teologia do igual mais separado, junto mais diferente.Ou o samba do teólogo doido.

A despeito das posições anteriores antagônicas, simplistas e radicais poderia existir uma posição intermediária? Uma tentativa de conciliação entre adoração e diversão, dando uma seriedade na última e um pouco de leveza na primeira? Seria possível tornar relativos os pontos anteriores e conseguir um meio termo? Talvez. Quem quiser que tente. Mas, a meu ver, ao se tentar fazer as duas coisas simultaneamente, conseguiu-se uma proeza: errar nas duas.

Simples, ao adorar se divertindo ou se divertir louvando, se piorou ambas. Faz-se um louvor avacalhado e uma diversão encabulada; um louvor artificial e uma diversão culpada. A dita adoração é comercial, pasteurizada, genérica e repetitiva do tipo: diga aleluia, bata palma para Jesus, dê um sorriso para seu vizinho, cumprimente o da esquerda, enfim, clichê. E é bom gritar desde o primeiro momento, pois o doublé de levita no palco vai insistir perguntando se você está sentindo a presença de Deus. E você, compulsoriamente, terá de sentir, afinal, pagou o ingresso pra quê?

Adoração tem seu espaço, mas diversão também. Mas não precisamos viver patologicamente nessa ânsia de “louvar” em todas as atividades, pois devemos realizá-las naturalmente, como seres humanos normais, sem o ranço da religiosidade, até porque os propalados “louvorzões” são apenas exercício religioso mal feito para muitos, e lucro para poucos. Aliás, proliferou em nossa época uma imoralíssima indústria da “adora$ão”. O slogan é “uma geração de adoradores está nascendo”, e eu acrescento, uma geração de adoradores ávida por consumir. Afinal, se chegou ao cúmulo do cinismo em se produzir um cd com “As mais ungidas”.

São mais ungidas por que vendem mais, ou vendem mais por que são mais ungidas? E, nós evangélicos, ainda temos o desplante de criticar a Igreja Católica por vender indulgências e os cultos afro por cobrarem por suas oferendas. O critério valorativo da indústria do louvor é a caixa registradora.

A indústria gospel tem vergonha de se assumir como entretenimento, daí a necessidade dessa pasteurizada na adoração. Por que crentes não podem se reunir para se divertir? Realizar reuniões simplesmente para conversar, brincar, desfrutar da leveza da vida? Ludicamente ouvir, ver, sentir, cheirar e comer sem culpa? Louvar a Deus pela vida sem chavões, esquemas, modelos, liturgias, obrigações, ranços.

Maldosamente eu diria que o mercado gospel precisa dessa camuflagem para poder vender seus produtos para um curral domesticado. Vendendo o troço como “louvor” pode-se fazer um trabalho amador, cobrar qualquer preço, produzir qualquer ruindade, enfiar na goela da massa qualquer som, afinal basta uma letrinha falando de Jesus.

Convidado para uma festa de casamento, uma atividade pouco espiritual, Jesus não ficou neuroticamente procurando espiritualizar a falta de vinho, simplesmente foi lá e produziu mais. Ele não deveria ter usado seu tempo e seus dons apenas para louvor a Deus? Entre estragar a festa com a compulsória culpa religiosa, Jesus preferiu mais festa.

Em um show recente em SP aconteceu o seguinte: horário da programação 20 horas, a atração do show entrou no palco mais de 23 horas, som com problemas, anúncios mil, um revezamento de grupos e cantores para enrolação do público com imensos intervalos com vídeos clips.

Além da aporrinhação forçosa dos cantores em exigirem que o público sentisse a presença de Deus, depois de horas de show-embromação, mais de uma hora de chuva no lado de fora, casa lotadíssima ainda com horário de encerramento do metrô se aproximando. Mas era para louvor de Deus – e benefício da conta dos produtores!

Enfim, não é louvor por causa da irreverência domesticada, da avacalhação festiva, da espiritualidade forçada, da artificialidade litúrgica, da sensualidade subjacente, mas também não é diversão por causa da pobreza amadora, da bandalheira irresponsável, da estética brega, do falso moralismo culposo. Não consegue agradar a Deus nem aos consumidores.

Então é uma espécie de vela para Deus e outra para o diabo? Não, neste caso, ambas as velas estavam apagadas.

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* Diretor pedagógico do Instituto Cristão de Estudos Contemporâneos, mestre em ciência da religião e autor do livro “Protestantismo Tupiniquim. Hipóteses sobre a (não) contribuição protestante à cultura brasileira”, Ed. Arte Editorial.

Violência no Iraque após a execução de Saddam Hussein espanta igrejas

IRAQUE - A execução de Saddam Hussein aumentou a raiva, os protestos e a violência no Iraque, alimentando a saída das igrejas do país.
Os muçulmanos sunitas do Iraque protestaram aos milhares contra a forma de execução de Saddam, chamando isso de um “ato de vingança crua”, relatou a ABC News nesta semana.
A tensão intensificada entre muçulmanos xiitas e sunitas tem atraído preocupações quanto à situação dos cristãos iraquianos.
Carl Moeller, presidente da Portas Abertas dos Estados Unidos, disse que o aumento da violência após a execução de Saddam é uma causa para a contínua emigração da Igreja.
“Isso cria um enorme problema porque a Igreja foge em grande número, criando um vácuo entre as facções sunitas e xiitas em todo o Iraque. Isso só aumenta a violência entre as duas facções que estão dedicadas à destruição uma da outra.”
Tem havido informes de ataques contra igrejas no Iraque, falasndo até de algumas que foram queimadas, segundo a agência de notícias Mission News Network (MNN).
A Portas Abertas relata, entretanto, que houve uma melhora nas tentativas de espalhar o evangelho no Iraque.
“Durante o regime de Saddam Hussein não havia muitos livros cristãos disponíveis”, disse um distribuidor de livros da Portas Abertas, segundo a MNN. “Depois da guerra em 2003, a situação melhorou lentamente; então todo livro e Bíblia são bem-vindos no país.”
A Portas Abertas dirige vários centros culturais cristãos no Iraque a fim de apoiar a minoria cristã do país, através de cursos nas áreas de informática, música e inglês.
Os centros também estão engajados em diálogos religiosos, e ocasionalmente recebe conferências para exibir filmes (como o filme Jesus) ou para discutir tópicos culturais cristãos.
“A verdade é que muitos iraquianos estão se voltando para Cristo quando eles têm a oportunidade de ouvir claramente o evangelho de Jesus – a esperança, o amor e a paz que são oferecidos em um relacionamento com Cristo” Carl disse à agência de notícias Christian Today em novembro de 2006. “Então, vemos que, apesar da violência e da oposição, os cristãos alcançam seus vizinhos muçulmanos, que estão se voltando à fé em Jesus Cristo.”
“Oramos para que aqueles com o poder no Iraque, agora e no futuro, deixem uma nova herança de governo para o seu povo”, disse o reverendo Samuel Kobia, secretário-geral do Conselho Mundial de Igrejas. “Que os líderes do Iraque procurem reconciliação e respeito mútuo entre todas as suas comunidades.”

Tradução: Daila Fanny
Fonte: Christian Today

Rick Warren provoca polêmica de novo

(Por: Julio Severo)

Jesus era muitas vezes polêmico, pelos padrões religiosos de sua época, pelo simples fato de que ele acolhia os pecadores, a fim de salvá-los. Além disso, os pecados deles eram sempre expostos, no processo de convicção que ocorre quando alguém se aproxima de Jesus. Por isso, quando mesmo homens importantes chegavam às reuniões de Jesus, eles não eram adulados com oportunidades para se dirigir às multidões alcançadas por Jesus.
As multidões de Jesus eram só para Jesus e seu ministério de libertação. Políticos sem salvação ou santidade tinham de fazer o que toda a multidão fazia: sentar-se aos pés do Mestre e ouvir, a fim de aprender.
Entretanto, a polêmica que ronda hoje muitas igrejas é diferente da polêmica em torno do ministério de Jesus. As multidões de nossos dias que se reúnem nas igrejas são exploradas por pastores que as colocam não aos pés de Jesus, mas aos pés dos ímpios. Nas últimas eleições municipais, numa reunião de líderes da Igreja Renascer, Marta Suplicy, defensora declarada do aborto e do homossexualismo, teve oportunidade de falar do púlpito. Talvez essa seja uma fraqueza das megaigrejas e superapóstolos: envolver-se, principalmente em questões políticas e eleitorais, em polêmicas que favorecem a glória dos ímpios, não a glória de Deus.
É polêmico (e politicamente incorreto) hoje dizer que a Bíblia condena o homossexualismo e oferece esperança para os homossexuais que se entregam a Jesus. Mas esse tipo de polêmica as megaigrejas e superapóstolos e superbispos evitam com vigilância máxima.
Recentemente, Rick Warren, autor do livro “Uma Vida Com Propósitos”, envolveu-se em pelo menos duas grandes polêmicas. Ele viajou a Síria e louvou esse país como se fosse uma nação onde há paz e onde cristãos e muçulmanos convivem pacificamente. Warren simplesmente preferiu se manter em silêncio quanto ao papel da Síria no patrocínio do terrorismo sistemático contra Israel e a antiga interferência síria no Líbano, fortalecendo e equipando os muçulmanos radicais contra os cristãos e contra Israel.
Com sua igreja de mais de 30 mil membros, Warren sente que o púlpito não pertence somente a ele… Pastores verdadeiramente consagrados sabem que o púlpito não pertence a eles. Pertence exclusivamente a Jesus, e só homens com compromisso sério com Jesus podem ocupá-lo. Mas não é exatamente dessa forma que Warren pensa. Para comprovar que é diferente, Warren convidou o senador Barack Obama para falar do púlpito à sua enorme congregação da Igreja Saddleback na Califórnia, em 1 de dezembro de 2006.
Obama é conhecidos nos EUA por não respeitar os valores da Palavra de Deus. Quando era legislador estadual, Obama trabalhou ativamente para preservar a disponibilidade do aborto em todos os nove meses de gravidez. Há muito tempo, Obama apóia o avanço do lobby ativista homossexual em seus esforços de destruir o casamento tradicional.
Ele apoiou a criação de direitos especiais para indivíduos que se engajam no homossexualismo com o único propósito de privilegiá-los nas questões de moradia, emprego, etc. Ele vem patrocinando de modo firme leis antipreconceito que acabarão amordaçando os pastores que crêem, conforme a Bíblia, que a conduta homossexual é errada.
Quando uma enfermeira conscienciosa chamada Jill Staneck denunciou publicamente que um hospital de Chicago deixava morrer de fome e negligência bebês que nasciam vivos de operações de aborto, o poderoso político Obama se levantou para atacar a simples enfermeira.
Assim, Obama não tem as qualidades bíblicas para ocupar o púlpito de uma igreja que glorifica o Senhor Jesus. Claro que as portas de todas as igrejas precisam estar abertas para ímpios como Obama, Marta Suplicy, Bill Clinton, Lula, etc. Mas o lugar para eles não é o púlpito, onde nada de bom eles têm para pregar. O lugar deles é o banco, para exclusivamente ouvir a mensagem libertadora do Evangelho.
Aos megaapóstolos brasileiros, que cedem o púlpito para tipos como Martas Suplicy, e aos megapastores americanos, que cedem o púlpitos para tipos como Obama, uma megaverdade da Palavra de Deus:

“Não participem das coisas sem valor que os outros fazem, coisas que pertencem à escuridão. Pelo contrário, tragam todas essas coisas para a luz.” (Efésios 5:11 NTLH)

Fonte: www.juliosevero.com

domingo, 7 de janeiro de 2007

O novo Chuck Norris


Chuck Norris cresceu pobre. Seu pai era um alcoólatra do tipo que "entra e sai da nossa vida…" Aos 10 anos de idade Chuck já havia se mudado, junto com sua família, cerca de 16 vezes, até que finalmente se estabeleceu na cidade de Torrance, Estado da Califórnia. A "cola" que manteve a família unida foi sua mãe, dona Wilma. Não obstante fosse às vezes bastante difícil, ela não desistia em seu propósito de levar Chuck e seus irmãos Aaron e Wieland às reuniões da igreja, e à Escola Bíblica Dominical. Sua mãe tinha sempre uma atitude muito firme e positiva, e essas características foram algo que ele sempre se preocupou em transportar para a sua vida:
"Ela nunca se lamentava. Sempre sabíamos de antemão o que nos diria: que existiam pessoas em circunstâncias piores que as nossas", falou. Era fortalecida por uma fé muito firme e intensa, Wilma levava seus meninos à igreja Batista do Calvário, onde os três foram batizados. Ela conta que Chuck nunca se envolvia de maneira superficial com a igreja. Certa ocasião, quando ela estava voltada para o projeto de construção do templo, a cada final de semana Chuck Norris sempre ia ajudar. "O pastor e líder da igreja certamente diria: "A maioria dos nossos adolescentes está por aí cuidando de seus próprios interesses". "Mas o Carlos, não; de jeito nenhum!" - contestou D. Wilma (familiares e amigos chamavam Chuck Norris de 'Carlos', nome que recebera de seus pais ao nascer).Hoje, uma das pessoas mais influentes na vida espiritual de Chuck Norris é sua esposa Gena, que tem 37 anos, com quem ele se casou em novembro de 1998. Gena entregou sua vida a Jesus há cerca de 11 anos. Ela está ajudando Norris a crescer e amadurecer nos aspectos mais fundamentais da vida cristã. Foi ela que o auxiliou na seleção dos textos bíblicos que foram utilizados no episódio de Natal, bem como na redação de orações."O seriado tem milhares de espectadores em todo o mundo. Essa foi uma oportunidade única, quando pessoas dos mais diferentes lugares pegavam o controle remoto e, ao sintonizarem o canal da TV, tinham de repente os olhos postos sobre a notável figura de Cordell Walker, o patrulheiro do Texas, falando de Jesus…" contou Gena. O primeiro encontro de Gena com Norris aconteceu mediante uma pequena participação num episódio da série. Ela afirma que a vida toda Norris demonstrou ser um homem íntegro, disciplinado e consistente, qualidades que a atraíram, aliás uma atração mútua. Chuck costuma dizer que em sua união com Gena realmente encontrou a verdadeira paz.A senhora Wilma se encheu de alegria, ao constatar que Chuck e Gena haviam firmado uma aliança muito sólida e feliz. "É como se Deus soubesse que nós precisávamos dela, e que ela precisava de nós. Fico sempre muito emocionada quando constato que eles estão orando e estudando a Bíblia juntos" - disse ela.Os compromissos não permitem que eles sempre reservem tempo para estudos bíblicos, razão por que Gena afirma que os momentos de oração são prioridade."Todo casal que é obediente, firme neste propósito - mesmo que sua oração e o devocional sejam no início um pouco desajeitados -, cria fortes vínculos com Deus. E assim nada fica entre eles e o Senhor; nada conseguirá balançar ou sacudir seu relacionamento", testemunha Gena.Gena admite que se Deus não fosse hoje o centro na vida deles, certamente encontrariam dificuldades para chegarem a ter um casamento fortalecido. E afirma: "Somos pessoas que têm fome de exercício; que têm sede de exercício…" E lembra que todas as suas casas têm salas reservadas exclusivamente para a prática de ginástica e musculação. "Nosso preparo físico é muito, muito duro. Mas você também precisa treinar o espírito, senti-lo mais que o corpo".Apesar da opinião geral de que uma pessoa com a idade de Norris já deve estar pensando em aposentadoria, Chuck está melhor agora do que há cerca de 20 anos. Mas não apenas isso: o que parece é que ele nem sequer consegue avistar o fim de sua carreira como ator. Contudo a Fundação KDOA (Kick Drugs Out of América), que ajuda a combater o consumo de drogas nos Estados Unidos - fundada por Norris há cerca de 10 anos - poderá tomar praticamente todo o seu tempo.
A Fundação KDOA surgiu num almoço realizado na Casa Branca, quando o Presidente George Bush recebeu o ator. Nessa oportunidade Norris falou sobre seus planos futuros de iniciar um grande programa de treinamento com artes marciais para crianças carentes. O Presidente Bush encarou muito favoravelmente a idéia do ator, e lhe perguntou a respeito de onde ele pretendia começar. Norris respondeu:"Conversei com o Ministério da Educação, e eles me disseram que isso não será possível. Disseram que meu projeto transformará crianças ruins em crianças 'piores'…"Bush respondeu: "Deixe-me ver o que posso fazer".A primeira escola a adotar o programa de treinamento foi a M.C. Williams, descrita pelo próprio Norris como "a mais conceituada escola em Houston". O programa-piloto foi um verdadeiro sucesso, e hoje já está implantado e funcionando em 37 escolas, envolvendo cerca de 4.200 estudantes do ensino médio. Totalmente mantido pela Fundação, custa em torno de U$ 60.000 por ano para 150 crianças - U$ 400 por ano para cada uma delas."Sempre digo a todos os meus colaboradores: Vocês podem escolher entre pagar U$ 400 por criança agora, ou U$ 50.000 por ano daqui a algum tempo, quando estiverem nas ruas e o governo tiver que encarcerá-las", diz Norris.Gena também dedica um bom tempo ao programa. Ela disse que o trabalho ajuda crianças de rua a encontrar um novo significado para a vida."O ensino das artes marciais está mostrando a todas aquelas crianças o que é realmente ter disciplina, assim como o que significa ter respeito, coisas que estão desaparecendo em nossas dias…" - conta Gena. "Entretanto, acima de qualquer coisa, tudo isso ajuda a construir uma grande auto-estima no coração dessas crianças".É lógico que Chuck Norris é respeitado por muitos, e o que ele representa é resumido pelas pessoas nesta expressão: "homem de verdade". Contudo ele sabe muito bem que ser homem é mais do que ser forte e musculoso.
"Homens de verdade vivem para Cristo", diz ele. "É importante que você encontre sua paz com Cristo enquanto a oportunidade existir. A vida é tão frágil, que nunca sabemos o momento em que ela pode chegar ao fim. Talvez ela termine num abrir e fechar de olhos… e aí pode ser tarde para aceitar o dom divino da salvação".No final de tudo, o bem sempre triun-fará sobre o mal. Como Norris sabe, isso é algo muito real… Não se trata apenas de um outro bom script…
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O testemunho de Chuck Norris foi traduzido e adaptado da revista New Man, edição de julho/agosto 2000, e publicado com a devida permissão.